Ele lembrou que na segunda-feira passada, o Sintep entregou um documento ao Governo do Estado informando o eu esta acontecendo nos colégios e também pedindo melhoria salarial, mas até o momento não receberam uma resposta. O dirigente sindical informou que eles estão esperando uma resposta do Governo, que só pretende negociar a questão salarial com os professores no mês de abril. ”Nós estamos nos mobilizando, vamos fazer assembléias e decidir. Já está certa a paralisação nos dias 22 e 23 de março e no dia 25, temos nova assembléia geral e a greve esta marcada para o dia 28 de março”.
O professor Paulo Tavares disse que o salário da categoria está defasado e é baixo, mas eles estão reivindicando que o Governo do estado aplique o mesmo percentual de correção usado pelo Ministério da Educação para corrigir o valor do custo aluno, que foi de 15,84 por cento. “Se não tivermos uma negociação e uma resposta satisfatória, a saída vai paralisar as atividades, um professor de nível médio recebe 661 ais 40 por cento e no final de carreira, com doutorado, mestrado e especialização e 30 anos de serviços, só recebe mil e 625 reais e 25 centavos”, comentou.
Ele explicou que o custo aluno é o valor gasto pelo Governo anualmente para manter um aluno numa escola pública, que ano passado era de pouco mais de mil e 400 reais. Paulo Tavares afirmou que a situação das escolas é difícil, aproveitando para exemplificar: “tem escola que não tem professor para todas as disciplinas, um problema que se agrava com a falta de pessoal de apoio. Resultado os alunos começaram a assistir aula, mas tem que voltar para casa mais cedo por causa da precariedade”.
Jonas Batista